Segundo nota publicada pelo MJ, os DVDs em questão continham trailers anti-pirataria com diversas mensagens e propagandas que, de certa forma, estão em desacordo com Estatuto da Criança e do Adolescente por induzir ao consumo de álcool e tabaco e ao uso de armas de fogo e munições de grande calibre, o que também violaria o Código de Defesa do Consumidor pelo produto não respeitar a classificação sugerida.
Membros da Câmara dos deputados também opinaram sobre o assunto. Um deles, o deputado Paulo Abi-Ackel (MG), criticou duramente a Universal Pictures por manter em DVDs destinados as crianças propagandas com mensagens subliminares. Segundo ele, os trailers anti-pirataria mostram traficantes armados em uma favela numa tentativa de ligar a pirataria ao tráfico de drogas, avaliado por ele como "uma verdadeira homenagem ao crime”.
Outro deputado também não gostou do que viu. Luiz Carlos Hauly (PR) sintetizou que essas propagandas prejudicam a formação saudável das crianças: “A fábrica da violência está no mais poderoso meio de comunicação, que é a televisão”. A Universal já contabiliza 15 mil DVDs vendidos ao público infantil com os trailers criticados pelo deputado, mas garante que as unidades restantes sairão de circulação.
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