Os mangás estão sempre causando controvérsia nos Estados Unidos. Há alguns meses, falamos sobre o caso "Margaret Barbaree", mãe de um adolescente que havia retirado de uma biblioteca pública dois mangás (Psychic Academy e o capítulo de Gantz 003: The Naked Suicide Girl), os quais foram responsáveis por abalá-lo psicologicamente.Na ocasião, ela se queixou que o livro continha temas adultos e cenas obscenas, e se encontrava em uma seção sem supervisão. Para checar a denúncia, o Presidente do Conselho da cidade visitou a instituição no dia seguinte e disse que as seções destinadas a jovens e adultos estavam adequadamente separadas.
Recentemente, o caso voltou novamente a ser manchete. Segundo o jornal Crestview News Bulletin, a biblioteca de Crestview na Flórida, acatou as queixas da mãe, reorganizando o espaço para criar uma seção dedicada a adolescentes (acima dos 13 anos) juntando em um só lugar esse tipo de material, e retirou também os vídeos e fitas de áudio, que eram vendidos em um evento organizado pela biblioteca. Adolescentes ajudarão na criação deste espaço, que incluirá mesas de estudo e livros dirigidos a este público.
Esse é apenas um dos vários casos polêmicos envolvendo mangás ocorridos em solo americano, como por exemplo em 2009, quando uma livraria retirou o mangá de Dragon Ball de suas prateleiras após algumas queixas. Mesmo com tais acontecimentos, as livrarias sempre recomendam alguns títulos de obras japonesas a seus jovens leitores. Em alguns casos, alguns mangás aparecem na lista dos melhores comics da School Library Journal. Young Adult Library Services Association (YALSA) também listou as melhores graphic novels para adolescentes, onde o mangá, também tem um papel importante.
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